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Os Nefilim - Povo dos Foguetes Faiscantes 10 страница



A maior afinidade parece ter existido entre Adad e Ishtar, e os dois chegam mesmo a ser representados lado a lado, como no relevo mostrando um governante assírio sendo abençoado por Adad (segurando o anel e o raio) e por Ishtar, segurando seu arco. (A terceira deidade está muito mutilada para poder ser identificada.)

 

 

Haveria nesta "afinidade" mais do que esta platônica relação, especialmente tendo em vista o "registro" de Ishtar? Será digno de nota que no bíblico Cântico dos Cânticos a jocosa donzela chame ao seu amante dod, palavra que significa simultaneamente "amante" e "tio"? Então, era Ishkur chamado Adad, um derivativo do sumério DA.DA, porque ele era o tio que era o amante?

Mas Ishkur não era só um conquistador, era um deus poderoso, endossado pelo seu pai Enlil com poderes e prerrogativas de um deus da tempestade. E como tal era reverenciado, como o eram o hurrita/hitita Teshub e o urastio Teshubu ("soprador de vento"), o amorita Ramanu ("trovejante"), o cananita Raginu ("o lançador de granizo"), o indo-europeu Buriash ("fazedor de luz"), o semita Meir ("ele que ilumina" os céus).

 

 

Uma lista de deuses guardada no Museu Britânico, como é mostrada por Hans Schlobies (Der Akkadische Wíttergott in Mesopotamen) [O Deus do Clima Acádio na Mesopotâmia], esclarece que Ishkur era realmente o divino senhor em terras distantes da Suméria e da Acádia. Como revelam os textos sumérios, isto não aconteceu acidentalmente. Enlil, ao que parece, endossou intencionalmente seu neófito como "deidade residente" nas terras de montanha a norte e a leste da Mesopotâmia.

Por que afastou Enlil seu mais jovem e amado filho para tão longe de Nippur?

Foram encontrados vários textos épicos sumérios abordando discussões e até lutas sangrentas entre os mais jovens deuses. Muitos selos cilíndricos descrevem cenas em que um deus se defronta com um deus.

 

 

Parece que a primitiva rivalidade entre Enki e Enlil foi continuada pelos filhos de ambos, acontecendo algumas vezes que irmãos se virassem contra irmãos - um conto divino de Caim e Abel. Algumas destas lutas eram contra uma deidade identificada como Kur, com toda a certeza, Ishkur/Adad. Isto bem pode explicar a razão pela qual Enlil julgou aconselhável garantir ao seu filho mais novo um domínio longínquo, a fim de o manter afastado das perigosas batalhas pela sucessão.

A posição dos filhos de Anu, Enlil e Enki e de suas proles emerge claramente na linhagem dinástica através de um artifício único sumério: a distribuição de uma categoria numérica a certos deuses. A descoberta deste sistema faz também vir à superfície a relação entre os membros do grande círculo dos deuses do céu e da terra quando a civilização suméria floresceu. Veremos que este supremo panteão era constituído por doze deidades.

A primeira pista sugerindo a aplicação aos grandes deuses do sistema numérico criptográfico apareceu com a descoberta de que os nomes dos deuses Sin, Shamash e Ishtar eram freqüentemente substituídos nos textos pelos números 30, 20 e 15, respectivamente. A mais alta unidade do sistema sexagesimal sumério - 60 - era associada a Anu; Enlil "era" o 50; Enki, o 40, e Adad, o 10. O número 10 e seus seis múltiplos dentro do número de base 60 eram deste modo associados a deidades masculinas e parecerá plausível que os números terminados em 5 fossem associados às deidades femininas. A partir daqui, surge a seguinte tábua criptográfica:

 

MASCULINO FEMININO

60 - Anu 55 - Antu

50 - Enlil 45 - Ninlil

40 - Ea/Enki 35 - Ninki

30 - Nanna/Sin 25 - Ningal

20 - Utu/Shamash 15 – Inanna/Ishtar

10 - Ishkur/Adad 5 - Ninhursag

 

6 deidades masculinas 6 deidades femininas

 

A Ninurta (e não nos devemos admirar com o fato), era associado o no. 50, tal como a seu pai. Por outras palavras, sua categoria dinástica foi convencionada numa mensagem criptográfIca: "Se Enlil vai, tu, Ninurta, calçarás seus sapatos; mas, até lá, não és ainda um dos doze, porque a categoria de '50' está ocupada".

Não devemos ficar admirados ao saber que, quando Marduk usurpou o reino de Enlil, ele insistiu em que os deuses o endossaram com “os cinqüenta nomes" para dar a entender que a categoria de "50" se tornara sua.

Houve muitos outros deuses na Suméria - filhos, netos, sobrinhas e sobrinhos dos grandes deuses - e houve também várias centenas de deuses de categoria vulgar, aos quais se chamavam "Anunnaki", e que estavam incumbidos (digamos assim) de "deveres gerais". Mas apenas doze constituíam o grande círculo. Eles, suas relações familiares e suas linhas de sucessão dinástica podem ser mais bem entendidos se observamos o quadro da página seguinte.

 

 

 

Os Nefilim - Povo dos Foguetes Faiscantes

 

Os textos sumérios e acádios não deixam dúvidas de que os povos do antigo Oriente Médio estavam convencidos que os deuses do céu e da terra eram capazes de se erguer da terra e ascender até aos céus, assim como de vaguear à vontade pela atmosfera terrestre.

Um texto aborda a violação de Inanna/Ishtar por uma pessoa não identificada, que justifica deste modo sua ação:

 

Um dia minha rainha,

Depois de ter cruzado os céus, cruzado a terra –

­Inanna,

Depois de ter cruzado os céus, cruzado a terra

­Depois de ter cruzado Elam e Shubur,

Depois de ter cruzado...

O hieródulo aproximou-se exausto, adormeceu.

Eu vi-a dos limites do meu jardim,

Beijei-a, fiz amor com ela.

 

Inanna, descrita aqui vagando pelos céus sobre várias terras situadas longe umas das outras - façanhas possíveis apenas voando -, fala, ela própria, numa outra ocasião, de seu vôo. Num texto a que S. Langdon (in Revista de Assiriologia e de Arqueologia Oriental) chamou "Uma Liturgia Clássica para Innini", a deusa lamenta sua expulsão da cidade que lhe pertencia. Agindo sob ordens de Enlil, um emissário, que trouxe "para mim a palavra do céu", entrou na sala do trono, "tocou-me com suas mãos sujas" e, depois de outras indignidades.

 

A mim, do meu templo, eles me fizeram voar;

Uma rainha, eu sou, a quem da minha cidade,

Tal como um pássaro, me fizeram voar.

 

Tal capacidade, tanto de Inanna como de outras importantes deidades, era com freqüência indicada pelos artistas antigos ao representarem os deuses, antropomórficos em todos os aspectos, como já vimos, com asas. As asas, como pode ser verificado através de numerosas descrições, não eram naturais, não faziam parte integrante do corpo, mas constituíam antes um acessório decorativo da indumentária dos deuses.

 

 

Inanna/Ishtar, cujas longas viagens são mencionadas em muitos textos antigos, alternava-se entre seu distante domínio original em Aratta e sua ambicionada residência em Uruk. Ela visitou Enki em Eridu e Enlil em Nippur, e também seu irmão Utu em seu quartel-general, em Sippar. Mas sua mais celebrada viagem foi ao Mundo Inferior, o domínio de sua irmã Ereshkigal. A viagem serviu de tema para contos épicos, como também de representações artísticas em selos cilíndricos - os mais antigos mostram a deusa com asas para acentuar o fato de ter voado sobre a Suméria até ao Mundo Inferior.

 

 

Os textos que relatam certa viagem arriscada mencionam o modo como Inanna colocou nela própria, meticulosamente, sete objetos primordiais para o início da viagem e como teve de ir se desfazendo deles à medida que passava através dos sete portões que conduziam ao domicílio da irmã. Estes objetos são também mencionados noutros textos que tratam das jornadas rumo ao céu de Inanna:

 

1. O SHU.GAR.RA ela pôs na cabeça.

2. "Brincos de medida" nas orelhas.

3. Correntes de pequenas pedras azuis à volta do pescoço.

4. "Pedras" gêmeas em seus ombros.

5. Um cilindro dourado nas mãos.

6. Fitas segurando seus seios.

7. A veste PALA envolvendo seu corpo.

 

Embora ainda ninguém tenha sido capaz de explicar a natureza e o significado destes sete objetos, nós sentimos que a resposta está desde há muito disponível. Escavando a capital assíria, Assur, de 1903 a 1914, Walter Andrae e seus colegas encontraram no templo de Ishtar uma estátua quebrada da deusa, que a mostra com vários "dispositivos" ligados ao peito e às costas. Em 1934, os arqueólogos escavando em Mari encontraram enterrada no solo uma estátua similar, mas intacta. Era uma imagem de tamanho natural de uma bela mulher. Seu invulgar toucado estava adornado com chifres, indicando que era uma deusa. Na presença dessa estátua de 4.000 anos, os arqueólogos ficaram emocionados com sua aparência de vida (num instantâneo, mal se pode distinguir entre a estátua e os homens vivos). Chamaram-lhe Deusa com um Vaso, porque ela segura um objeto cilíndrico.

 

 

 

 

 

Ao contrário das gravações planas ou baixos-relevos, esta representação tridimensional e em tamanho natural da deusa revela aspectos interessantes de seu traje. Na cabeça, não usa nenhum chapéu da moda, mas um elmo especial, em cujas laterais aparecem, salientes e adaptados às orelhas, uns objetos que fazem lembrar os fones de um piloto. Em seu pescoço e na parte superior do tronco, usa um colar de muitas e pequenas pedras (talvez preciosas); nas mãos segura um objeto cilíndrico que parece demasiado denso e pesado para ser um vaso de guardar água.

Debaixo de uma blusa de tecido transparente, duas fitas paralelas percorrem o peito ligando-se atrás e mantendo no lugar uma invulgar caixa de forma retangular. A caixa é mantida firme de encontro à parte traseira do pescoço da deusa e está firmemente ligada ao elmo por uma fita horizontal. O que quer que a caixa possa ter contido no seu interior era, com certeza, pesado, uma vez que o dispositivo é ainda suportado por duas almofadas largas nos ombros. O peso da caixa é ainda aumentado por um tubo que se liga à sua base por um fecho circular. Todo o complexo de instrumentos, porque se trata realmente de instrumentos, é mantido em posição com a ajuda de dois conjuntos de fitas que se entrecruzam nas costas e no peito da deusa.

O paralelo entre os sete objetos requeridos por Inanna para suas jornadas aéreas e o vestido e os objetos envergados pela estátua de Mari (e provavelmente também pela estátua mutilada encontrada no templo de Ishtar, em Ashur) é facilmente provado. Vemos os "brincos de medida" - os fones - em suas orelhas; as fiadas de "correntes" de pequenas pedras à volta do seu pescoço; as "pedras gêmeas" - as duas almofadas - nos ombros da deusa; o "cilindro circular" em suas mãos, e as fitas de apertar que cruzam seu peito. Ela está realmente vestida com um "traje PALA" ("veste de governante") e na cabeça usa o elmo SHU.GAR.RA, que significa literalmente "aquilo que faz andar longe pelo universo".

Tudo isto nos sugere que a indumentária era a de um aeronauta ou astronauta.

O Antigo Testamento chamava aos "anjos" do senhor malachim - literalmente, "emissários", que transportavam mensagens divinas e executavam ordens divinas. Como revelam tantas circunstâncias, eram homens divinos do ar: Jacó viu-os subindo uma escada para o céu, e foram eles que trouxeram a destruição aérea a Sodoma e Gomorra.

A versão bíblica dos acontecimentos que precedem a destruição das duas cidades pecaminosas ilustra o fato de que estes emissários eram, por um lado, antropomórficos em todos os aspectos e, por outro lado, podiam ser identificados como "anjos" assim que eram avistados. Compreendemos também que seu aparecimento era repentino. Abraão "levantou seus olhos e, ali à vista, estavam três homens a seu lado". Inclinando-se e chamando-lhes "Meus Senhores", ele rogou-lhes "Não passem sobre o vosso servo", e insistiu com eles para lhes lavar os pés e providenciar descanso e alimento.

Tendo agido como lhes pedia Abraão, dois dos anjos (o terceiro "homem" era afinal o Senhor em pessoa) prosseguiram depois viagem para Sodoma. Lot, o sobrinho de Abraão, "estava sentado às portas de Sodoma; e quando os viu, levantou-se ao encontro deles e, inclinando-se até o chão, disse: 'Se agrada aos meus senhores, peço-vos que venham à casa deste vosso servo e aí lavem vossos pés e pernoitem'. Depois, fez para eles uma festa, e eles comeram". Quando a notícia da chegada dos dois se espalhou, "todo o povo da cidade, velhos e novos, rodearam a casa e chamaram Lot para fora, perguntando-lhe: 'Onde estão os dois homens que vieram à tua casa esta noite’”?

Como podiam ser homens, que comiam, bebiam, dormiam e lavavam os pés e, não obstante, eram imediatamente reconhecidos como anjos do Senhor? A única explicação plausível é que aquilo que envergavam - os elmos ou uniformes - ou aquilo que transportavam - suas armas ­tornavam-nos reconhecíveis de imediato.

É certamente possível que transportassem armas características: os dois "homens" em Sodoma, que quase foram linchados pela multidão, "aniquilaram o povo à entrada da casa com a cegueira... e eles foram incapazes de achar o caminho". E outro anjo, aparecendo a Gedeão, quando ele foi escolhido para ser juiz em Israel, deu-lhe um sinal divino tocando uma rocha com seu bastão, fazendo logo saltar chamas da pedra.

A equipe chefiada por Andrae encontrou, no entanto, outra invulgar descrição de Ishtar em seu templo em Ashur. Mais uma escultura de parede do que o habitual relevo, mostra a deusa com um elmo justo decorado com "fones" estendidos como se tivessem suas próprias antenas, e usando ainda uns "óculos" muito evidentes, que faziam parte do elmo.

 

 

É inútil dizer que qualquer indivíduo que visse uma pessoa, do sexo masculino ou feminino, assim trajada, compreenderia imediatamente que encontrara um aeronauta divino.

As estatuetas de argila encontradas em colônias sumérias e que se acredita terem 5.500 anos de idade podem perfeitamente tratar-se de grosseiras representações desses malachim segurando armas parecidas com varinhas de condão. Em certos casos, a face é vista através de um visor de elmo. Em outros, o "emissário" usa um inconfundível toucado cônico divino e um uniforme com objetos circulares de função desconhecida.

 

 

As viseiras ou "óculos" das estatuetas apresentam um traço muito interessante, porque o Oriente Médio no 4º. milênio a.C. estava literalmente atolado de estatuetas muito finas que representavam, de maneira estilizada, a parte superior das deidades, exagerando sua característica mais marcante: um elmo cônico com visores ou óculos elípticos.

 

 

Uma enorme quantidade destas estatuetas foi encontrada em Tell Brak, um sítio pré-­histórico no rio Khabur, o rio em cujas margens Ezequiel viu o carro divino, alguns milênios mais tarde.

Indubitavelmente, não se trata de mera coincidência que os hititas, unidos à Suméria e à Acádia através da área de Khabur, tivessem adotado como signo escrito para "deuses" o símbolo nitidamente decalcado dos "olhos" das estatuetas. Não admira também que este símbolo ou hieróglifo para "ser divino", expresso em estilos artísticos, tenha dominado a arte não só da Ásia Menor, mas também dos primeiros gregos durante os períodos minóico e micênico.

 

 

Os textos antigos indicam que os deuses colocavam esta peça especial não apenas para seus vôos nos céus da terra, mas também quando ascendiam aos distantes céus. Falando de suas visitas ocasionais a Anu em sua residência celestial, Inanna explica que ela própria podia empreender estas jornadas porque "o próprio Enlil cingia a divina peça ME à volta do meu corpo". O texto põe na boca de Enlil as seguintes palavras dirigidas à deusa:

 

Tu ergueste o ME,

Tu ligaste o ME às tuas mãos,

Tu reuniste o ME,

Tu juntaste o ME ao teu peito...

Ó rainha de todos os ME, ó radiante luz

Que com suas mãos se apodera dos sete ME.

 

Um antigo governador sumério convidado pelos deuses para ascender aos céus chamava-se EN.ME.DUR.AN.KI, que significava, literalmente, "governante cujo me liga céus e terra". Uma inscrição de Nabucodonosor II,descrevendo a reconstrução de um pavilhão especial para o "carro celestial" de Marduk, afirma que este pavilhão era parte da "casa fortificada dos sete ME do céu e da terra".

Os eruditos referem-se ao ME como "objetos de poder divino". Literalmente o termo tem sua raiz no conceito de "nadar nas águas celestiais". Inanna descreveu-o como parte da "veste celestial" que envergava para suas jornadas no Barco dos Céus. Os me eram, pois, partes da indumentária especial para voar nos céus da terra e também pelo firmamento afora.

A lenda grega de Ícaro situa o herói tentando voar com asas revestidas com penas adaptadas com cera a seu corpo. As provas do antigo Oriente Médio mostram que, embora os deuses possam ter sido representados com asas para indicar suas capacidades voadoras - ou por vezes talvez com uniformes alados como marca de sua posição de homens do ar -, eles nunca tentaram usar asas adaptadas para voar. Muito pelo contrário, usavam veículos para tais viagens.

O Antigo Testamento informa-nos que o patriarca Jacó, passando a norte num campo fora de Harah, viu "uma escada instalada na terra, e cujo topo alcançava os céus", pela qual "anjos do Senhor", laboriosamente, subiam e desciam. O próprio Senhor estava no topo da escada. E o estupefato Jacó "estava receoso e disse":

 

De fato, um Deus está presente neste lugar,

E eu não o sabia...

Quão intimidante é este lugar!

De fato, esta não é senão a residência do Senhor,

E esta é sua porta de entrada para os céus!

 

Há também dois pormenores interessantes neste conto. O primeiro, é que os seres divinos, subindo e descendo por esta "porta de entrada para os céus", usavam um equipamento mecânico, uma "escada". O segundo, é que o que Jacó viu o deixou na mais completa surpresa. A "residência do Senhor", a "escada" e os "anjos do Senhor" que usavam essa escada não estavam lá quando Jacó se estendeu para dormir ao relento. Repentinamente, aconteceu a intimidante "visão". E, pela manhã, a "residência", a "escada" e seus ocupantes desapareceram.

Podemos concluir que o equipamento usado pelos seres divinos era uma espécie qualquer de aeroplano que podia aparecer sobre um local, flutuar por um momento e desaparecer de vista outra vez.

O Antigo Testamento relata também que o profeta Elias não morreu na Terra, mas "subiu ao firmamento num furacão". Este não foi um acontecimento repentino ou inesperado. A ascensão de Elias aos céus fora previamente arranjada. Ele foi mandado a Beth-El ("casa do Senhor") num dia específico. Já se espalhara, entretanto, um rumor entre seus discípulos de que ele estava prestes a ser levado para os céus. Quando questionaram seu substituto acerca da veracidade do rumor, ele confirmou que, realmente, o "Senhor levará hoje o mestre". E depois:

 

Ali apareceu um carro de chamas,

E cavalos de chamas...

E Elias subiu até ao céu num furacão.

 

Ainda mais celebrado e certamente mais bem descrito foi o carro celestial visto pelo profeta Ezequiel, que habitou entre os deportados judeus nas margens do rio Khabur, na Mesopotâmia do Norte.

 

Os céus estavam abertos,

E eu vi as aparições do Senhor.

 

O que Ezequiel viu foi um ser de aparência humana, rodeado de brilho e esplendor, sentado num trono que estava colocado num "firmamento" de metal dentro do carro. O próprio veículo, que podia se mover para qualquer direção sobre rodas-dentro-de-rodas e levantar-se verticalmente do chão, foi descrito pelo profeta como um furacão resplandecente.

 

E eu vi

Um furacão vindo do norte,

Como uma grande nuvem com reflexos de fogo

E esplendor à sua volta.

E dentro dele, de dentro do fogo,

Havia uma radiação semelhante a um halo cintilante.

 

Alguns estudiosos da descrição bíblica (tais como Josef F. Blumrich, da NASA, EUA.) concluíram que o "carro", visto por Ezequiel, era um helicóptero consistindo em uma cabina assente em quatro suportes, cada um deles equipados com asas rotativas - um verdadeiro "furacão".

Cerca de dois milênios mais cedo, quando o governante sumério Gudea comemorava a construção do templo para seu deus Ninurta, ele descreveu que lhe aparecera "um homem que brilhava como os céus... pelo elmo em sua cabeça, ele era um deus". Quando Ninurta e dois companheiros divinos apareceram a Gudea, eles estavam por detrás do "divino pássaro preto do vento" de Ninurta. Como se apurou, o objetivo primário da construção do templo era fornecer uma zona de segurança, um recinto fechado dentro dos limites territoriais do templo para este "divino pássaro".

Para a construção deste recinto, relatou Gudea, foram necessárias gigantescas vigas e pedras maciças importadas de longe. Apenas quando o "divino pássaro" foi colocado dentro dos limites do recinto é que se considerou completa a construção do templo. E, uma vez no lugar, o "pássaro divino" "podia estacionar nos céus" e era capaz de "reunir céus e terra". O objeto era tão importante, "sagrado", que estava constantemente guardado e protegido por duas "armas divinas", o "supremo caçador" e o "supremo assassino", armas que emitiam feixes de luz e raios mortíferos.

A similitude das descrições bíblicas e sumérias, tanto nos veículos como nos seres que viajavam dentro deles, é óbvia. A descrição dos veículos como "pássaros", "pássaros de vento" e "furacão" que se podiam erguer em direção ao alto enquanto emitiam um esplendor não deixa dúvidas de que se tratava de um tipo qualquer de máquina voadora.

Enigmáticos murais desenterrados em Tell Ghassul, um local a leste do mar Morto, cujo nome antigo é desconhecido, podem lançar alguma luz no nosso tema. Datados de cerca do ano 3.500 a.C., os murais descrevem um largo "compasso" de oito pontas, a cabeça de uma pessoa de elmo dentro de uma câmara,em forma de sino e dois desenhos de aeroplanos mecânicos que bem podiam ter sido os "furacões" da Antiguidade.

 

 

Os textos antigos descrevem ainda alguns veículos usados para erguer aeronautas aos céus. Gudea relata que, enquanto o "pássaro divino" se levantava para rodear as terras, ele "lampejou sobre os tijolos erguidos". O recinto protegido foi descrito como MU.NA.DA.TUR.TUR ("pedra forte, lugar de descanso do MU"). Urukagina, que governava em Lagash, disse a respeito do "divino pássaro de vento": "O MU que ilumina como uma fogueira, eu fiz alto e forte". De igual modo, Lu-Utu, que governou em Umma no 3º. milênio a.C., construiu um local para um mu, "que avança numa fogueira", para o Deus Um, "no local indicado dentro do seu templo".

O rei babilônico Nabucodonosor II, registrando a reconstrução do recinto sagrado de Marduk, disse que, dentro de muros fortificados feitos de tijolo queimado e fulgurante mármore ônix.

 

Eu ergui a cabeça do barco ID.GE.UL

O carro da nobreza de Marduk.

O barco ZAC.MUKU, cuja abordagem é observada,

O supremo viajante entre céus e terra,

No meio do pavilhão eu o encerrei,

Protegendo bem os seus lados.

 

ID.GE.UL, o primeiro epíteto empregado para descrever este supremo viajante, ou "carro de Marduk", significa literalmente "alto para o céu, brilhante à noite". ZAG.MU.KU, o segundo epíteto descrevendo o veículo - claramente um "barco" aninhado num pavilhão especial - significa o "brilhante MU que serve para ir longe".

 




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