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Os Nefilim - Povo dos Foguetes Faiscantes 12 страница



O governante Gilgamesh orienta seu espírito

Na direção da Terra de Tilmun.

E ele diz ao seu companheiro Enkidu:

Ó Enkidu...

Eu entrarei na terra, farei o meu shem.

Nos locais onde os shem's eram levantados

Eu erguerei o meu shem

 

Incapazes de o dissuadir, tanto os anciães de Uruk como os deuses a quem Gilgamesh consultou, aconselharam-no a obter primeiro o consentimento e a assistência de Utu/Shamash. "Se tu vais entrar na terra, informa Utu", avisaram-no eles. "A terra está a cargo de Utu", acentuaram e insistiram eles. Deste modo, previamente avisado e aconselhado, Gilgamesh apelou para Utu para obter permissão:

 

Deixa-me entrar na terra,

Deixa-me construir meu shem.

Nos locais onde os shem's são erguidos,

Deixa-me erguer o meu shem...

Traz-me até ao local de aterrissagem em...

Estabelece sobre mim tua proteção!

 

Uma infeliz quebra na barra deixa-nos na ignorância quanto à localização do "local de aterrissagem". Mas, onde quer que fosse, Gilgamesh e seu companheiro conseguiram, finalmente, alcançar os seus arredores. Era uma "zona restrita", protegida por intimidantes guardas. Fatigados e com sono, os dois amigos decidiram pernoitar antes de prosseguir viagem.

Mal o sono os vencera, e logo algo os fez estremecer e os despertou. "Ergueste-me?", perguntou Gilgamesh ao seu parceiro. "Estou acordado?", perguntou este, uma vez que testemunhava tão invulgares visões, tão intimidantes que duvidava se estaria acordado ou sonhando. Ele disse a Enkidu:

 

 

No meu sonho, meu amigo, o alto solo ruiu.

Atirou-me por terra, amassou meus pés...

O esplendor era poderosíssimo!

Um homem apareceu;

O mais puro da terra era ele.

A sua graça...

De sob o solo em ruínas ele me puxou,

Deu-me água para beber; meu coração aquietou-se!

 

Quem era este homem, "o mais puro da terra", que puxou Gilgamesh de entre as ruínas, lhe deu água, "aquietou seu coração"? E que era o "poderosíssimo esplendor" que acompanhou o inexplicado desmoronamento de terras?

Inseguro, perturbado, Gilgamesh voltou a adormecer, mas não por muito tempo.

 

No meio da vigília seu sono terminou.

Ele ergueu-se, dizendo ao amigo:

Meu amigo, chamaste-me tu?

Por que estou eu desperto?

Não me tocaste?

Por que estou eu confuso?

Não passou por aqui nenhum deus?

Por que está o meu corpo paralisado?

 

Assim, de novo misteriosamente acordado, Gilgamesh perguntou-se quem lhe tocara. Se não fora seu parceiro, seria "algum deus" que passara? Mais uma vez, Gilgamesh passou pelo sono, para logo ser acordado pela terceira vez. Ele descreve a perturbante ocorrência ao seu amigo, assim:

 

A visão que eu tive era inteiramente medonha!

Os céus gritaram, a terra agitou-se ruidosamente;

A luz do dia falhava, a escuridão sobreveio.

O relâmpago faiscou, uma chama disparou.

As nuvens avolumaram-se, chovia morte!

Depois a incandescência esvaiu-se; o fogo extinguiu-se.

E tudo o que caíra se tornou cinzas.

 

Não é preciso ter muita imaginação para ver nestes poucos versos uma antiga versão do testemunho do lançamento de um foguete. Primeiro, o tremendo baque quando os motores do foguete se ligaram ("os céus gritaram"), acompanhado por um notável estremecimento do solo ("a terra agitou-se ruidosamente"). Nuvens de fumo e pó envolveram o local de lançamento ("a luz do dia falhou, a escuridão sobreveio"). Depois, o brilho dos motores acionados surgiu ("o relâmpago faiscou"); à medida que o foguete começava a subir em direção aos céus, "uma chama disparou". A nuvem de poeira e destroços "aumentou" em todas as direções; depois, à medida que começava a descer, "chovia morte!". Agora a nave estava lá no alto, riscando o céu em direção aos deuses ("a incandescência desvaneceu-se, o fogo extinguiu-se"). O foguete desapareceu de vista e os destroços "que caíram tornaram-se cinzas".

Apavorado com o que via, e, no entanto, mais determinado que nunca a chegar a seu destino, Gilgamesh apelou uma vez mais para Shamash para que o protegesse e apoiasse. Ultrapassando um "monstruoso guarda", alcançou a montanha de Mashu, onde se podia ver Shamash "levantar-se para a residência do céu".

Agora, estava próximo do seu primeiro objetivo, o "lugar onde os shem's são erguidos". Mas a entrada para o local, aparentemente penetrando a montanha, estava guardada por destemidos guardas:

 

O seu terror é pavoroso, o seu olhar é morte.

O seu cintilante foco de luz varre as montanhas.

Eles vigiam Shamash.

Enquanto ele ascende e descende.

 

Uma representação em selo (fig. 76) mostrando Gilgamesh (segundo da esquerda) e o seu companheiro Enkidu (extrema direita) pode bem descrever a intercessão de um deus junto de um dos guardas semelhantes a autômatos que podiam varrer a área com focos luminosos e emitir raios mortais. A descrição traz à mente a afirmação do livro do Gênesis, segundo a qual Deus colocara a "espada giratória" à entrada do Jardim do Éden para bloquear seu acesso aos humanos.

 

 

Quando Gilgamesh explicou sua origem parcialmente divina, o objetivo da sua viagem ("desejo interrogar Utnapishtim sobre a vida e a morte") e o fato de seguir caminho com o consentimento de Utu/Shamash, os guardas permitiram-lhe continuar.

Seguindo "ao lado da rota de Shamash", Gilgamesh encontrou-se na mais completa escuridão; "não vendo nada à frente ou atrás", gritou em pânico. Viajando durante muitos beru (uma unidade de tempo, distância ou o arco dos céus), continuou submerso em escuridão. Finalmente, "quando atingiu doze beru, a luz nasceu".

O texto danificado e borrado situa depois Gilgamesh chegando a um magnífico jardim onde as árvores e os frutos estavam cravejados de pedras semi-­preciosas. Utnapishtim residia ali. Colocando seu problema a seu antecessor, Gilgamesh recebeu uma resposta desapontadora: "O homem, disse Utnapishtim, não pode escapar a seu mortal destino". No entanto, ofereceu a Gilgamesh um meio de adiar a morte, revelando-lhe a localização da Planta da Juventude - "O homem torna-se jovem na velhice", tal como a planta era chamada. Triunfante, Gilgamesh obteve a planta. Mas, tal como o destino queria, ele perdeu-a loucamente no caminho de regresso e voltou de mãos vazias a Uruk.

Colocando de lado os valores literários e filosóficos do conto épico, a história de Gilgamesh interessa-nos aqui, principalmente, por seus aspectos "aeroespaciais". O shem de que Gilgamesh teve necessidade para alcançar o domicílio dos deuses era, indubitavelmente, uma nave-foguete, cujo lançamento ele avistara quando se aproximou do "local de aterrissagem". Os foguetes, parece, estavam dentro de uma montanha, e a área era uma zona bem vigiada e restrita.

Nenhuma representação pictórica de Gilgamesh veio até agora à luz do dia. Mas um desenho encontrado no túmulo de um governador egípcio de uma longínqua terra mostra uma cápsula de foguete sob o solo num local onde crescem árvores de época. A cápsula é claramente armazenada sob o solo, num silo feito pelo homem, construído com segmentos tubulares e decorado com peles de leopardo.

 

Muito ao modo dos modernos desenhistas, os antigos artistas mostram o silo subterrâneo em corte transversal, no qual se pode ver os compartimentos do foguete. O compartimento inferior mostra dois homens rodeados de tubos curvos, Sobre eles há três painéis circulares. Comparando o tamanho da cápsula - o ben-ben - com o tamanho dos dois homens no interior do foguete, é evidente que a cápsula, equivalente ao sumério mu, a "celestial câmara", podia facilmente transportar um ou dois operadores ou passageiros.

TIL.MUN era o nome da terra para onde Gilgamesh viajou. O nome significa literalmente "terra dos mísseis", Nesta terra os shem's eram erguidos, uma terra sob a autoridade de Utu/Shamash, um local onde se podia ver este deus "erguer-se até a residência dos céus".

E embora o correspondente celestial deste membro do Panteão de Doze fosse o Sol, nós sugerimos que seu nome não significasse "Sol ", mas fosse antes um epíteto descrevendo as suas funções e responsabilidades. Seu nome sumério Utu queria dizer "ele que brilhantemente entra". Seu derivado nome acádio, Shem-Esh, era mais explícito: Esh significa "fogo"; e nós sabemos agora o que é que shem significava originalmente.

Utu/Shamash era "o das naves-foguetes faiscantes", Ele era, sugerimos, o comandante do porto espacial dos deuses.

 

O papel de comando de Utu/Shamash em assuntos de viagens para o domicílio celeste dos deuses e as funções desempenhadas pelos seus subordinados nesta conexão são abordados com mais pormenores em mais de um conto sumério de uma jornada às alturas empreendida por um mortal.

As listas de reis informam-nos que o 13º. governante de Kish era Etana, "aquele que aos céus ascendeu". Este breve depoimento não precisava de elaboração, uma vez que o conto do rei mortal que viajou até aos mais altos céus era bem conhecido por todo o antigo Oriente Médio e era objeto de numerosas representações em selos.

Etana, dizem-nos, foi designado pelos deuses para trazer à humanidade a segurança e a prosperidade que a monarquia, uma civilização organizada, devia fornecer. Mas Etana, ao que parece, não podia assumir a paternidade de um filho que lhe continuaria a dinastia. O único remédio conhecido era uma certa Planta do Nascimento que Etana só podia obter colhendo-a nas alturas.

Tal como Gilgamesh mais tarde, Etana voltou-se para Shamash para obter permissão e assistência. Como revela a epopéia, torna-se claro que Etana pedia a Shamash um shem!

 

Ó senhor, possa tua palavra realizar isso!

Concede-me a Planta do Nascimento!

Mostra-me a Planta do Nascimento!

Retira minha deficiência!

Faz para mim um shem!

 

Lisonjeado pelas orações e mantido pelos carneiros dos sacrifícios, Shamash concorda em aceder ao pedido de Etana e fornecer-lhe um shem. Mas em vez de lhe falar de um shem, Shamash diz a Etana que uma "águia" o levará até ao local celestial desejado.

Dirigindo Etana até o fosso onde a águia fora colocada, Shamash informou-­a antes do tempo da missão a cumprir. Trocando mensagens críticas com "Shamash, seu senhor", a águia foi assim instada: "Um homem eu mandarei para ti; ele tomará tua mão... leva-o daqui... faz o que quer que ele diga. .. faz como eu digo".

Chegando à montanha que lhe fora indicada por Shamash, "Etana viu o fosso", e, dentro dele, "estava a águia". "Ao comando do valente Shamash", a águia entrou em comunicações com Etana. Uma vez mais, Etana explicou seu fim e destino, e, logo depois, a águia começou a ensinar a Etana o processo de "levantar a águia de seu fosso". As duas primeiras tentativas falharam, mas, à terceira, a águia ergueu-se corretamente. Quando o dia nasceu, a águia anunciou a Etana: "Meu amigo... para cima, até ao céu de Anu eu te transportarei!" Ensinando-lhe como parar a nave, a águia levantou vôo e eles ficaram no alto, subindo rapidamente.

Como que relatado por um moderno astronauta observando o afastamento da terra à medida que sua nave-foguete se ergue, o antigo contador de histórias descreve o modo como a terra ia ficando cada vez menor aos olhos de Etana:

 

Quando já o elevara um beru no alto,

A águia diz-lhe, a Etana:

Vê, meu amigo, como a terra aparece!

Examina o mar dos lados da casa da montanha:

A terra tinha-se, realmente, tornado num mero monte,

O largo mar é apenas uma bacia.

 

Quanto mais alto se erguia a águia, tanto menor se tornava a terra. Quando se tinham já elevado um segundo beru, a águia disse:

 

Meu amigo,

Lança um olhar e vê como aparece a terra!

A terra tornou-se um único sulco,

O largo mar é apenas um cesto de pão...

Quando já o elevara um terceiro beru,

A águia diz-lhe, a Etana:

Vê, meu amigo, como a terra aparece!

A terra tornou-se uma vala de jardineiro!

 

E depois, enquanto ascendiam, a terra ficou subitamente fora de vista.

 

Enquanto relanceava meu olhar, a terra desaparecera,

E sobre o largo mar minha vista não se podia já alongar.

 

De acordo com uma versão deste conto, a águia e Etana alcançaram o céu de Anu. Mas outra versão afirma que Etana ficou gelado de medo quando deixou de ver a terra, e ordenou à águia que mudasse o curso e "mergulhasse" na terra.

Uma vez mais, encontra:mos um paralelo bíblico para tão invulgar relato de observação aérea da terra a grande distância. Exaltando o Senhor Javé, o profeta Isaías disse: "É ele que se senta sobre o círculo da terra, e os habitantes vistos daí parecem insetos".

O conto de Etana informa-nos que ele, procurando um shem, tinha de comunicar com uma águia dentro de um fosso. Uma descrição de selo mostra uma alta estrutura alada (uma torre de lançamento?) sobre a qual uma águia levanta vôo.

 

Que ou quem era a águia que levou Etana até os distantes céus?

Não podemos impedir-nos de associar o antigo texto com a mensagem transmitida à terra, em julho de 1969, por Neil Armstrong, comandante da Missão Apolo 11: "Houston! Aqui mar da Tranqüilidade! A Águia aterrissou!”

Ele relatava a primeira aterrissagem do homem na Lua. O "mar da Tranqüilidade" era o local de aterrissagem; Águia era o nome do módulo lunar que se separou do foguete e levou no seu interior os dois astronautas até a Lua (e depois de volta à nave-mãe). Quando o módulo lunar se separou pela primeira vez para iniciar seu próprio vôo na órbita lunar, os astronautas disseram à Missão de Controle em Houston: "A Águia tem asas".

Mas "Águia", podia também designar os astronautas que tripulavam a missão. Na Missão Apollo 11, a "águia" era também o símbolo dos próprios astronautas, que o usavam como emblema em seus uniformes. Tal como no conto de Etana, também eles eram "águias" que podiam voar, falar e comunicar.

 

 

 

Como podia um antigo artista ter representado os pilotos das naves dos deuses? Poderia ele, por alguma obra do acaso, tê-los representado como águias?

Foi exatamente isto que nós descobrimos. Um selo assírio gravado, datado de cerca do ano 1.500 a.C., mostra dois "homens-águias" saudando um shem!

 

 

Foram encontradas numerosas representações destas "águias" - os eruditos chamam-lhes "homens-pássaros". Muitas representações mostram-nos flanqueando a Árvore da Vida, como que para realçar que eles, nos seus shem's, forneciam a ligação com a residência celestial onde o Pão da Vida e a Água da Vida seriam encontrados. De fato, a representação comum dos águias mostra-os segurando numa mão o Fruto da Vida e na outra a Água da Vida, em completa conformidade com os contos de Adapa, Etana e Gilgamesh.

 

 

As muitas representações destes águias mostram claramente que não se tratava de seres monstruosos, "pássaros-homens", mas de seres antropomórficos usando roupas ou uniformes que lhes davam a aparência de águias.

O conto hitita com respeito ao deus Telepinu, que desaparecera, relata que os "grandes deuses e os deuses inferiores começaram à procura de Telepinu" e "Shamash enviou uma veloz águia" para o encontrar.

No livro do Êxodo, diz-se que Deus lembrou às crianças de Israel: "Eu trouxe-vos sobre as asas das águias e transportei-vos até mim", confirmando, ao que parece, que a via para alcançar a divina residência passava por sobre as asas das águias, tal como relata o conto de Etana. Na verdade, numerosos versos bíblicos descrevem a divindade como um ser alado. Boaz deu as boas-vindas a Ruth e à comunidade judaica como "tendo vindo sob as asas" do Deus Javé. O salmista procurou segurança "sob a sombra das asas" do Senhor e descreveu a descida dele dos céus. "Ele montou um querubim e partiu voando; Ele pairou nos ares sobre asas de vento." Analisando as similitudes entre o bíblico El (empregado como título ou termo genérico para a deidade) e o cananita El, S. Langdon (Mitologia Semita) demonstra que ambos eram representados, em textos e em moedas, como deuses alados.

Os textos mesopotâmicos apresentam, invariavelmente, Utu/Shamash como o deus encarregado do local de aterrissagem dos shem's e das águias. E tal como seus subordinados, por vezes ele aparecia envergando com todo o esplendor uma veste de águia.

 

 

No exercício de tal capacidade, ele podia conceder aos reis o privilégio de "voar nas asas dos pássaros" e de se "erguer desde os mais baixos céus até as mais supremas alturas". E quando era lançado ao alto num foguete faiscante, "atingia distâncias desconhecidas, durante horas sem conta". Adequadamente, "sua rede era a terra, sua teia, os longínquos céus".

A terminologia suméria para objetos relacionados com viagens celestiais não estava limitada aos me's que os deuses envergavam ou aos mu's, seus "carros" de forma cônica.

Os textos sumérios, descrevendo Sippar, relatam que possuía uma parte central escondida e protegida por poderosas paredes. Dentro destas paredes estava o templo de Utu, "uma casa que é como uma casa dos céus". Num pátio interior do templo, protegido também por altos muros, ficava "erigido em direção ao alto, o poderoso APIN" ("um objeto que abre caminho através", de acordo com os tradutores).

Um esboço encontrado no monte do templo de Anu em Uruk representa tal objeto. Teríamos tido dificuldade há algumas décadas em adivinhar de que objeto se tratava; hoje, sabemos que é um foguete espacial de múltiplos andares, no topo do qual descansa o cônico mu, ou cabina de comando.

 

 

A prova de que os deuses da Suméria possuíam não só "câmaras voadoras" para deambular pelos céus da terra, mas também naves-foguetes espaciais de múltiplos andares surge também do exame de textos que descrevem os objetos sagrados no templo de Utu em Sippar. Dizem-nos que às testemunhas na suprema corte suméria era requerido um juramento prestado num pátio interior, em que eles, através de um portão, podiam ver e estar na frente de três "divinos objetos". Tinham o nome de "esferas douradas" (a cabina da tripulação?), de GIR, e as alikmahrati - um termo que significava, literalmente, "acelerador que faz andar a nave", ou aquilo a que nós chamamos uma máquina, um motor.

O que ressalta daqui é uma referência a uma nave-foguete de três partes, com a cabina ou módulo de comando no topo, os motores em baixo e o gir no meio. Este último termo foi usado extensivamente em relação à noção de vôo espacial. Os guardas que Gilgamesh encontrou à entrada do local de aterrissagem de Shamash tinham o nome de homens-giro. No templo de Ninurta, a sagrada ou a muito guardada área interior era chamada GIR.SU ("onde o gir é acionado").

Gir, reconhece-se de modo geral, é um termo usado para descrever um objeto de pontas agudas. Um olhar mais profundo ao signo pictórico para gir fornece uma melhor compreensão da natureza "divina" do termo; por aquilo que vemos, trata-se de um objeto longo, em forma de seta, dividido em várias partes ou compartimentos:

 

 

Que o mu podia flutuar nos céus da terra por si próprio, ou voar por sobre os solos da Terra quando associado a um gir, ou tornado em módulo de comando no topo de um apin de múltiplos andares, é testemunho nítido da ingenuidade da engenharia dos deuses da Suméria, os deuses do céu e da terra.

Uma vista de olhos pelos pictografismos não deixa dúvidas de que quem quer que desenhasse estes sinais estava familiarizado com as formas e objetivos de foguetes com caudas de chamas de fogo, veículos semelhantes a mísseis e "cabinas" celestiais.

Finalmente, lancemos uma vista de olhos pelo signo pictográfico sumério para "deuses". O termo é uma palavra dissilábica, DIN.GIR. Já vimos qual era o símbolo GIR; um foguete de dois andares com estabilizadores. DIN, a primeira sílaba, significava "justo", "puro", "brilhante". Em conjunto, então, DIN.GIR tal como "deuses" ou "seres divinos" levam ao significado facilmente traz ao espírito a idéia de um motor a jato expelindo chamas da cauda e cuja parte da frente está aberta, para nossa confusão. Mas a confusão redunda em estupefação se "soletrarmos" dingir combinando os dois pictografismos. A cauda do gir com estabilizadores entra perfeitamente na abertura da frente do din.

 

KA.GIR (“boca do foguete”) mostrava um gir equipado de estabilizadores, ou foguete, dentro de um recinto subterrâneo semelhante a um dardo.

 

O primeiro era ESH (“celestial residência”), a câmara ou módulo de comando de um veículo espacial.

O segundo era ZIK (“ascender”), um módulo de comando levantando vôo?

 

“Os justos, dos brilhantes objetos pontiagudos”, ou, mais explicitamente, “os puros dos foguetes resplandecentes”.

 

O signo pictográfico para din era este: que facilmente traz ao espírito a idéia de um motor a jato expelindo chamas da cauda e cuja parte da frente está aberta, para nossa confusão. Mas a confusão redunda em estupefação se “soletrarmos” dingir combinando os dois pictografismos. A cauda do gir com estabilizadores entra perfeitamente na abertura da frente do din.

 

 

 

 

O espantoso resultado é uma gravura de nave espacial propulsionada por um foguete com uma nave de aterrissagem perfeitamente incorporada ­tal como o módulo lunar que estava incorporado à nave espacial Apollo 11. É, na verdade, um veículo de três estágios em que cada parte se ajusta exatamente à seguinte: a parte da propulsão, contendo os motores, a seção intermediária, contendo reservas e equipamento e a cilíndrica "câmara do céu", abrigando pessoas chamadas dingir - os deuses da Antiguidade, os astronautas de há milênios.

Poderão subsistir dúvidas de que os povos antigos, ao chamar suas deidades "deuses do céu e da terra", queriam dizer literalmente que eles tinham vindo de algum lugar para a terra, descendo dos céus?

A evidência acerca dos antigos deuses e seus veículos, já longamente exposta à apreciação, não deixa dúvidas de que eles eram realmente seres vivos de carne e osso, literalmente gente que desceu à terra vinda dos céus.

Até os antigos compiladores do Antigo Testamento, que dedicaram a Bíblia a um único Deus, acharam necessário manifestar a presença sobre a terra em tempos remotos de tais criaturas divinas.

A seção enigmática, um horror para tradutores e teólogos, constitui o início do capítulo VI do Gênesis. Está interposta entre o retrospecto sobre a expansão do gênero humano ao longo das gerações após Adão e a história da desilusão divina com a humanidade que precedeu o dilúvio. Afirma-se aí, inequivocamente, que naquele tempo:

 

Os filhos dos deuses,

Viram as filhas dos homens, elas estavam bem;

E eles levaram-nas como esposas,

De todas as que escolheram.

 

As implicações destes versos e os paralelos com os contos sumérios de deuses de seus filhos e netos, e da prole semi-divina resultante da coabitação entre os deuses e mortais, acumula-se à medida que continuamos a ler os versos bíblicos:

 

Os Nefilim estavam sobre a terra,

Naqueles dias e depois também,

Quando os filhos dos deuses

Viviam com as filhas de Adão,

E elas lhes deram filhos.

Eles eram os poderosos filhos da Eternidade –

­O povo do shem.

­

A tradução acima citada não é a tradicional. Durante muito tempo, a expressão "Os Nefilim estavam sobre a terra" foi traduzida como "Havia gigantes sobre a terra", até que os tradutores mais recentes, reconhecendo o erro, recorreram simplesmente ao expediente de deixar o termo hebraico intacto na tradução. O verso "o povo do shem", como se poderia esperar, foi entendido como "o povo que tem um nome" e, deste modo, "o povo de renome". Mas como já estabelecemos, o termo shem deve ser tomado em seu significado original, um foguete, uma nave espacial.

 




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