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Aterrissagem no Planeta Terra 3 страница



 

 

Glaciação remota - iniciada há cerca de 600.000 anos.

Primeiro aquecimento (período inter-glacial) – 550.000 anos atrás.

Segundo período glacial - há 480.000 e 430.000 anos.

 

Quando os Nefilim aterrissaram pela primeira vez na Terra, há cerca de 450.000 anos, cerca de um terço de sua área firme estava coberta com lençóis de gelo e glaciares. Com uma porção tão grande das águas da Terra congeladas, a queda de chuva foi reduzida, mas não por toda a parte. Devido às peculiaridades dos padrões de vento e terreno, entre outras coisas, algumas áreas que são hoje bem irrigadas eram estéreis na época, e algumas áreas que hoje têm apenas chuvas de estação experimentavam na época chuvas durante todo o ano.

Os níveis de água eram também mais baixos porque muita água fora capturada como gelo nas massas de terra. As provas indicam que, no auge das duas maiores idades do gelo, os níveis do mar eram cerca de 180 ou 200 metros mais baixos que hoje em dia. Assim, havia terra seca onde atualmente temos mares e praias. Onde os rios continuaram a correr, foram criadas profundas gargantas e desfiladeiros se seus cursos os levaram por terreno rochoso; se suas águas correram em terra macia e argila, chegaram à idade do gelo através de vastos pântanos.

Chegando à Terra em tais condições climáticas e geográficas, onde poderiam os Nefilim colocar seu primeiro domicilio?

Eles procuraram, sem dúvida, um local com um clima relativamente temperado, onde não eram precisos mais que simples abrigos e onde podiam se movimentar com leves roupas de trabalho em vez de pesadas vestes isolantes. Devem ter procurado também água para beber, lavar e para fins industriais, assim como para manter a vida animal e vegetal necessárias à alimentação. Os rios facilitam a irrigação de largas faixas de terra e simultaneamente deviam fornecer um meio de transporte conveniente.

Apenas uma zona relativamente estreita da Terra podia preencher todos estes requisitos, assim como satisfazer a necessidade de longas e planas áreas adequadas às aterrissagens. A atenção dos Nefilim, sabemo-lo agora, focalizou-se em três principais sistemas de rios e suas planícies: o Nilo, o Indo e o Tigre-Eufrates. Cada uma das bacias destes rios era adequada à primitiva colonização; cada uma, a seu tempo, se tornou o centro de uma antiga civilização.

Os Nefilim apenas muito dificilmente podiam ter ignorado outra necessidade: uma fonte de combustível e energia. Na Terra, o petróleo tem sido uma versátil e abundante fonte de energia, calor e luz e ainda matéria-­prima a partir da qual inúmeros bens essenciais são produzidos. Os Nefilim, a julgar pelas práticas e registros sumérios, fizeram uso extensivo do petróleo e seus derivados; é lógico que ao procurar o habitat mais adequado na Terra, os Nefilim preferissem um local rico em petróleo.

Com isto em mente, os Nefilim colocaram, provavelmente, a planície do Indo em último lugar, uma vez que não se trata de uma área onde possa ser encontrado petróleo. O vale do Nilo foi posto em segundo lugar; geologicamente, está situado numa zona principal de rochas sedimentares, mas a área do petróleo só se encontra a alguma distância do vale e requer profunda perfuração. A Terra dos Dois Rios, Mesopotâmia, foi, indubitavelmente, colocada em primeiro lugar. Alguns dos mais ricos campos petrolíferos estendem-se desde a orla do golfo Pérsico até às montanhas onde o Tigre e o Eufrates nascem. E, enquanto na maior parte dos locais se tem de perfurar profundamente para trazer à superfície o petróleo bruto, na antiga Suméria (agora sul do Iraque) os betumes, alcatrões, resinas e asfaltos fervilhavam ou afloravam espontaneamente na superfície.

É interessante que os sumérios tinham nomes para todas as substâncias betuminosas - petróleo, óleo bruto, asfaltos nativos, asfaltos de rocha, alcatrão, asfaltos pirogênicos, mástique, ceras e resinas. Tinham nove nomes diferentes para os vários betumes. Por comparação, a antiga linguagem egípcia tinha apenas dois e o sânscrito apenas três.

O livro do Gênesis descreve o domicilio de Deus na Terra - Éden ­como um local de clima temperado, ameno e, no entanto, refrescado pela brisa, uma vez que Deus passeava à tarde para aproveitar a refrescante brisa. Era um local de bom solo, oferecendo-se à agricultura e horticultura, especialmente ao cultivo de pomares. O local obtinha suas águas de uma cadeia de quatro rios. "E o nome do terceiro rio [era] Hidekel [Tigre]; é aquele que flui na direção do leste da Assíria; e o quarto era o Eufrates.”

Enquanto as opiniões referentes à identidade dos primeiros dois rios, Fison, ("abundante") e Geon ("que jorra para a frente"), são inconclusivas, não há incertezas no que se refere aos outros, o Tigre e o Eufrates. Alguns estudiosos localizam o Éden na Mesopotâmia do Norte, onde os dois rios e os dois afluentes secundários têm sua origem; outros (tais como E. A. Speiser, in The Rivers of Paradise) [Os Rios do Paraíso] acreditam que as quatro correntes convergiam no topo do golfo Pérsico, e assim o Éden não ficava situado na Mesopotâmia do Norte, mas sim na do Sul.

O nome bíblico de Éden é de origem mesopotâmica, derivando do acádio edinu, significando "planície". Lembramos que o título "divino" dos antigos deuses era DIN.GIR ("os íntegros/justos dos foguetes"). Um nome sumério para o domicílio dos deuses, E.DIN, terá significado "casa dos íntegros", uma descrição adequada.

A escolha da Mesopotâmia como o lar na Terra foi provavelmente motivada por, pelo menos, uma outra importante razão. Embora, a seu devido tempo, os Nefilim tivessem estabelecido um aeroporto espacial em terra seca, algumas provas sugerem que, pelo menos inicialmente, eles aterrissaram chapinhando no mar numa cápsula hermeticamente selada. Se foi este o método de aterrissagem, a Mesopotâmia oferece não um, mas dois mares - o oceano Índico ao sul e o Mediterrâneo a oeste - para que, em caso de emergência, a aterrissagem não dependesse apenas de um único local aquoso. Como veremos, uma boa baía ou golfo a partir da qual podiam ser iniciadas viagens por mar era também essencial.

Em antigos textos e gravuras, as naves dos Nefilim eram inicialmente chamadas "barcos celestiais". A aterrissagem de tais astronautas "marítimos", podemos imaginar, podia ter sido descrita em antigos contos épicos como o aparecimento de um gênero qualquer de submarino-dos-céus no mar, a partir do qual "homens-peixes" emergiam e vinham à costa.

Na verdade, os textos mencionam que alguns dos AB.GAL que navegaram nas naves espaciais estavam vestidos como peixes. Um texto abordando as divinas viagens de Ishtar cita-a procurando alcançar o "grande gallu" (navegador-chefe) que partira "num barco submerso". Berossus transmitiu lendas referentes a Oannes, o "Sendo Dotado de Razão", um deus que fez seu aparecimento do "mar Eritreu que era limítrofe à Babilônia" no primeiro ano da descida da realeza do céu. Berossus relatou que, embora Oannes parecesse um peixe, tinha uma cabeça humana e pés como um homem sob sua cauda de peixe. "Também sua voz e linguagem eram articuladas e humanas."

 

Os três historiadores gregos, através dos quais sabemos o que Berossus escreveu, relatavam que tais divinos homens-peixes apareciam periodicamente vindo à costa do "mar Eritreu", a massa de água a que hoje chamamos mar Arábico (a parte ocidental do oceano Índico).

Por que teriam os Nefilim aterrissado chapinhando no oceano Índico, a centenas de quilômetros do seu lugar escolhido na Mesopotâmia, em vez de pararem no golfo Pérsico, que fica muito mais perto desse local? Os antigos relatos confirmam indiretamente nossa conclusão de que as primeiras aterrissagens ocorreram durante o segundo período glacial quando o atual golfo Pérsico não era um mar, mas uma extensão de pântanos e lagos superficiais nos quais era impossível uma aterrissagem aquática.

 

Descendo no mar Arábico, os primeiros seres inteligentes na Terra fizeram depois seu caminho em direção à Mesopotâmia. Os pântanos estendiam-se mais profundamente para o interior que a atual linha de costa. Aí, nos limites dos pauis, estabeleceram sua primeiríssima colônia em nosso planeta.

A essa colônia chamavam eles E.RI.DU ("casa na lonjura construída"). Como é apropriado o nome!

 

Até hoje mesmo, o termo persa ordu significa "acampamento". É uma palavra cujo significado tomou raízes em todas as línguas: a terra colonizada chama-se Erde em alemão, Erda no velho alto-alemão, fördh em irlandês, ford em dinamarquês, Airtha em gótico, Ertha no inglês médio; e, voltando atrás geográfica e cronologicamente, "terra" era Aratha ou Ereds em aramaico, Erd ou Ertz em curdo, Eretz em hebraico.

Em Eridu, na Mesopotâmia do Sul, os Nefilim fundaram a Estação Terrestre I, um solitário posto avançado num planeta semi-gelado.

 

 

Um posto avançado isolado num planeta estranho A Ásia como seria vista do ar em pleno período glaciar. Um nível do mar mais baixo provocou um recorte litoral diferente do de hoje. O Golfo Pérsico e a Mesopotâmia meridional não passavam de pântanos, lagos e terras barrentas.

 

............. A linha de costa atual.

Triângulo preto – Presumível redemoinho no Mar Arábico

Quadrado preto – Posição de Eridu, na orla dos pântanos.

 

Os textos sumérios, confirmados por posteriores traduções acádias, listam as colônias originais ou "cidades" dos Nefilim pela ordem em que foram sendo fundadas. É-nos dito até qual dos deuses foi encarregado de cada uma destas colônias. Um texto sumério, que se acredita ter sido o original das "Barras do Dilúvio" acádias, relata o seguinte a propósito das cinco primeiras sete cidades:

 

Depois de a realeza ter descido dos céus,

Depois de a exaltada coroa, o trono da realeza

Ter descido dos céus,

Ele... completou os procedimentos,

Os divinos mandados...

Fundou cinco cidades em locais puros,

Deu-lhes nomes,

Transformou-os em centros.

 

A primeira destas cidades, ERIDU,

Ele deu a Nudimmud, o chefe,

A segunda, BAD-TIBlRA,

Ele deu a Nugig.

A terceira, LARAK,

Ele deu a Pabilsag.

A quarta, SIPPAR,

Ele deu ao herói Utu.

A quinta, SHURUPPAK,

Ele deu a Sud.

 

O nome do deus que desceu a realeza dos céus à terra, que planejou a fundação de Eridu e quatro outras cidades e designou seus governadores ou comandantes está, infelizmente, apagado. Todos os textos, no entanto, concordam que o deus que, com dificuldades, passou a vau os pauis até aos seus limites e disse "Aqui ficaremos" era Enki, apelidado "Nudimmud" ("ele que fez coisas") no texto acima transcrito.

Os dois nomes deste deus - EN.KI ("senhor do solo firme") e E.A. ("cuja casa é água") - eram muito apropriados. Eridu, que permaneceu a sede de poder de Enki e seu centro de adoração ao longo de toda a história da Mesopotâmia, estava construída em solo artificialmente elevado acima das águas dos pântanos. As provas estão contidas num texto chamado (por S. N. Kramer) o "Mito de Enki e Eridu":

 

 

O senhor das profundezas aquáticas, o rei Enki...

Construiu sua casa...

Em Eridu ele construiu a Casa da Margem da Água...

O rei Enki... construiu uma casa:

Eridu, como uma montanha,

Ele levantou acima do solo;

Num bom local ele a construiu.

 

Estes e outros textos, em sua maior parte fragmentários, sugerem que uma das primeiras preocupações destes "colonizadores" na Terra tinha a ver com os lagos superficiais e os pântanos aquáticos. "Ele trouxe...; determinou a limpeza dos pequenos rios". O espaço para dragar os leitos e afluentes para permitir um melhor corrimento das águas tinha por intenção drenar os pântanos, obter água potável, mais pura, e adicionar irrigação controlada. A narrativa suméria indica também alguns aterros ou levantamento de diques para proteger as primeiras casas das águas onipresentes.

Um texto chamado pelos eruditos "o mito" de "Enki e a Ordem da Terra" é um dos mais longos e mais bem preservados dos poemas narrativos sumérios até agora desenterrados. Seu texto consiste em cerca de 470 linhas, das quais 375 são perfeitamente legíveis. Seu início (cerca de cinqüenta linhas) está, infelizmente, partido. Os versos que se seguem são dedicados a uma exaltação de Enki e ao estabelecimento de suas relações com a deidade principal Anu (seu pai), Ninti (sua irmã) e Enlil (seu irmão).

Seguindo estas introduções, o próprio Enki "toma o microfone". Por mais fantástico que possa soar, o fato é que o texto inclui um relato na primeira pessoa, pelo próprio Enki, falando de sua aterrissagem na Terra.

 

Quando eu abordei a Terra,

Havia muita inundação.

Quando me aproximei de seus verdes prados,

Morros e montes acumularam-se

A uma ordem minha.

Eu construí minha casa num puro local...

Minha casa

Sua sombra alonga-se por sobre o Pântano da serpente...

Os peixes de água doce agitam aí suas caudas

Por entre os pequenos juncos de gizi.

 

O poema passa depois a descrever e registrar, na terceira pessoa, as realizações de Enki. Aqui estão alguns versos selecionados:

 

Ele assinalou o pântano,

Colocou nele carpas e... - peixe;

Ele marcou as canas do bosque,

Colocou nele... - juncos e canas verdes

Enbilulu, o inspetor de canais,

Ele colocou no cargo dos pântanos.

 

Ele que colocou redes para que nenhum peixe escapasse,

De cuja armadilha nenhum... escapa,

De cujo laço nenhum pássaro foge,

...O filho de... um deus que ama peixe

Enki colocou no cargo dos peixes e pássaros.

 

Enkimdu, o da vala e do dique.

Enki colocou no cargo da vala e do dique.

 

Ele cujo... molde dirige,

Kulla, o fabricante de tijolo da terra,

Enki colocou no cargo do molde e do tijolo.

 

O poema lista outras realizações de Enki, incluindo a purificação das águas do rio Tigre e a junção (por meio de um canal) do Tigre e do Eufrates. Sua casa, perto da margem da água, ficava junto do cais no qual jangadas de juncos e barcos podiam ser ancorados e do qual podiam partir e navegar. Muito apropriadamente, a casa chamava-se E.ABZU ("casa do Abismo"). O sagrado recinto de Enki em Eridu foi conhecido por este nome durante milênios depois.

Não há dúvida de que Enki e sua equipe de aterrissagem exploraram as terras à volta de Eridu, mas Enki parece ter preferido viajar pela água. O pântano, dizia ele num dos textos, "é meu ponto favorito; ele estende para mim seus braços". Noutros textos, Enki descreveu a navegação por entre os pântanos em seu barco, chamado MA.GUR (literalmente, "barco para voltear"), nomeadamente, um barco de recreio. Ele diz como os homens da tripulação "moviam os remos em uníssono", como eles costumavam "cantar doces melodias, fazendo o rio rejubilar". Nessas alturas, confessou ele, "canções sagradas e encantamentos enchiam minhas Aquáticas Profundezas". Até um detalhe tão mínimo como o nome do capitão do barco de Enki é registrado.

 

 

As listas de reis sumérios indicam que Enki e seu primeiro grupo de Nefilim permaneceram sozinhos na Terra durante bastante tempo: oito shar's decorreram (28.800 anos) até que o segundo-comandante ou "chefe de colônia" fosse nomeado.

É lançada uma interessante luz sobre o assunto quando examinamos as provas astronômicas. Os estudiosos ficam estupefatos com a aparente “confusão" suméria no que toca a qualquer uma das doze casas zodiacais que está associada com Enki. O signo do peixe-cabra, que representa a constelação Capricórnio, estava aparentemente associado com Enki (e pode, de fato, explicar o epíteto do descobridor de Eridu, A.LULIM, que talvez significasse "carneiro das fulgentes águas"). Ainda assim, Ea/Enki era freqüentemente descrito segurando vasos de águas correntes - o original Portador de Água, ou Aquário; e ele era certamente o deus dos peixes e assim associado ao signo Peixes.

Os astrônomos encontram muitas dificuldades para esclarecer como é que os antigos contempladores de estrelas realmente viam num grupo de estrelas os contornos de, digamos, peixes ou de um aquário. A resposta que vem à mente é que os signos do zodíaco não foram nomeados segundo a forma do grupo de estrelas, mas de acordo com o epíteto ou atividade principal de um deus primariamente associado com a época em que o equinócio vernal estava naquela específica casa zodiacal.

Se Enki pousou na Terra - como acreditamos - no início da Idade de Peixes, ele presenciou um desvio precessional para Aquário e permaneceu durante um Grande Ano (25.920 anos) até que começou uma Idade de Capricórnio, uma vez que ele esteve verdadeiramente no comando solitário da Terra durante os supostos 28.800 anos.

A passagem do tempo relatada confirma também nossa anterior conclusão de que os Nefilim chegaram à Terra no meio de uma idade de gelo. O difícil trabalho de levantar diques e cavar canais começou quando as condições climáticas eram ainda rigorosas. Mas, depois de passados uns poucos shar's de sua aterrissagem, o período glacial deu lugar a um clima mais quente e com mais chuvas (há cerca de 430.000 anos). Foi então que os Nefilim decidiram mudar-se avançando para o interior e expandindo suas colônias. Convenientemente, os anunnaki (os Nefilim de baixa condição) chamaram ao segundo-comandante de Eridu "A.LAL.GAR" ("ele que é tempo de chuva trouxe descanso").

Mas enquanto Enki experimentava as agruras do pioneirismo na Terra, Anu e seu outro filho Enlil vigiavam do Décimo Segundo Planeta os desenvolvimentos de nosso planeta. Os textos mesopotâmicos deixam bem claro que aquele que estava realmente encarregado da missão na Terra era Enlil, e, mal foi decretada a decisão de prosseguir com a missão, o próprio Enlil desceu à Terra. Para ele foi construída uma colônia especial ou base chamada Larsa por EN.KI.DU.NU ("Enki escava fundo"). Quando Enlil tomou pessoalmente conta do local, ele foi apelidado ALIM ("carneiro"), coincidindo com a "idade" da constelação zodiacal de Áries.

A fundação de Larsa iniciou uma nova fase na colonização da Terra pelos Nefilim. Ela assinalou a decisão de prosseguir com as tarefas para as quais fora destacado para a Terra, tarefas essas que requeriam o envio para a Terra de mais "força humana", ferramentas e equipamento e o regresso de valiosas mercadorias para o Décimo Segundo Planeta.

Aterrissagens no mar deixaram de ser adequadas para estes pesados carregamentos. As mudanças climáticas tornaram o interior da região mais acessível - era tempo de deslocar o local de aterrissagem para o centro da Mesopotâmia. Neste momento crítico, Enlil veio à Terra e procedeu de Larsa ao estabelecimento de "Controle Central da Missão" - um sofisticado posto de comando a partir do qual os Nefilim na Terra podiam coordenar viagens espaciais para e de seu planeta natal, guiar os pousos das naves que iam e vinham e aperfeiçoar as decolagens e entradas com a nave espacial orbitando a Terra.

O local que Enlil selecionou para este fim, conhecido durante milênios por Nippur, era por eles chamado NIBRU.KI ("travessia da Terra"). (Lembramos que o local celeste em que o Décimo Segundo Planeta passa mais perto da Terra era chamado "Local Celeste da Travessia"). Aí Enlil estabeleceu o DUR.AN.KI, o "elo céu-terra".

A tarefa era compreensivelmente complexa e absorvedora de tempo. Enlil ficou em Larsa durante 6 shar's (21.600 anos) enquanto Nippur estava em construção. O empreendimento de Nippur era também longo, como o evidenciam as alcunhas zodiacais de Enlil. Tendo feito o paralelo com Carneiro (Áries) enquanto esteve em Larsa, ele foi subseqüentemente associado ao Touro. Nippur foi fundada na "idade" de Touro.

Um poema de devoção composto como um "Hino a Enlil, o Todo-­Beneficente", ao glorioso Enlil, à sua consorte Ninlil, à sua cidade Nippur e à sua "suprema casa", à E.KUR, diz-nos muito acerca de Nippur. Em primeiro lugar, Enlil tinha à sua disposição alguns instrumentos altamente sofisticados: um "'olho' erguido que esquadrinha a terra" e um "feixe erguido que pesquisa o coração de toda a terra". Nippur, diz-nos o poema, estava protegida por medonhas árvores: "Sua vista inspira pavoroso medo, terror"; "do seu exterior, nenhum poderoso deus pode se aproximar". Seu "braço" era "uma ampla rede" e no seu núcleo agachava-­se um "pássaro que marcha rápido", um "pássaro" a cuja "mão" os mesquinhos e os maus não podem escapar. Seria o local protegido por alguma espécie de raio mortífero, por um campo de poder eletrônico? Haveria em seu centro um estrado para helicóptero, um "pássaro" tão veloz que ninguém podia ficar fora de seu alcance?

No centro de Nippur, no alto de uma plataforma elevada artificialmente, ficavam os aposentos e um quartel-general de Enlil, o KI.UR ("local da raiz da Terra"), onde o "elo entre céus e terra" se ergue. Este era o centro de comunicações do Controle da Missão, o local a partir do qual os Anunnaki na Terra se comunicavam com seus camaradas, os IGI.GI ("eles que voltam e vêem") na nave espacial que ficava orbitando.

Neste centro, continua o texto a dizer, havia um "alto pilar dirigido às alturas, alcançando o céu". Este "pilar" extremamente alto, firmemente plantado no solo "como uma plataforma que não pode ser contornada", era usado por Enlil para "pronunciar sua palavra" para os céus. Esta é uma descrição simples de uma torre de radiodifusão. Logo que a "palavra de Enlil" - a sua ordem - "se aproximava dos céus, a abundância escorria para a Terra". Que maneira simples de descrever o fluxo de matérias, comidas especiais, medicamentos e ferramentas trazidos para baixo pela missão vaivém, logo que soava a "palavra" de Nippur!

Este Centro de Controle numa plataforma erguida, a "suprema casa" de Enlil, continha uma misteriosa câmara chamada DIR.GA:

 

 

Tão misteriosa como as distantes águas,

Como o celestial zênite.

Entre os seus... emblemas,

Os emblemas das estrelas.

O ME leva-a à perfeição.

Suas palavras são para emissão...

Suas palavras são graciosos oráculos.

 

Que era esta dirga? Fraturas na antiga barra furtaram-nos o conhecimento de mais dados; mas o nome fala por si próprio, uma vez que significa "a câmara escura semelhante a uma coroa", um local onde eram guardados quadros de estrelas, onde eram feitas previsões, onde os ME (as comunicações dos astronautas) eram recebidos e transmitidos. A descrição faz-nos lembrar o Controle de Missões Espaciais, e em Houston, no Texas, orientando os astronautas em suas missões à Lua, amplificando suas comunicações, traçando seus cursos de encontro ao céu estrelado, dando-lhes "graciosos oráculos" de orientação.

Podemos relembrar aqui o conto do deus Zu, que fez seu caminho até o santuário de Enlil e surripiou a Barra dos Destinos, após o que "suspensa estava a emissão de ordens... a santificada câmara interior perdeu seu fulgor... a quietude se espalhou... o silêncio prevaleceu".

Na "Epopéia da Criação", os "destinos" dos deuses planetários eram suas órbitas. É compreensível imaginarmos que a Barra dos Destinos, tão vital às funções de Enlil no "Centro de Controle da Missão", também controlava as órbitas e rotas de vôo das naves espaciais que mantinham o "elo" entre o céu e a terra. Ela bem pode ter sido a indispensável "caixa-preta" contendo os programas de computador que guiavam as naves espaciais, sem os quais o contato entre os Nefilim na Terra e sua ligação com o planeta natal era interrompido.

Muitos estudiosos tomam o nome de EN.LIL para dizer "senhor do vento", o que se ajusta à teoria de que os antigos "personificavam" os elementos da natureza e, deste modo, encarregavam um deus de tomar conta dos ventos e tempestades. Ainda assim, alguns estudiosos já sugeriram que, nesta circunstância, o termo LIL significa não um tempestuoso vento da natureza, mas o "vento" que sai da boca, uma elocução, uma ordem, uma comunicação falada. Uma vez mais, os arcaicos pictogramas sumérios para o termo EN - especialmente como são aplicados a Enlil - e para o termo LIL lançaram luz sobre o assunto. Pelo que vemos, é uma estrutura com uma alta torre de antenas projetando-se dela, assim como uma engenhoca que lembra bastante as gigantescas cadeias de radares hoje erigidas para capturar e emitir sinais, a "ampla rede" descrita nos textos.

 




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